Em comunhão com concepções norteadoras das disciplinas remotas de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias e de Ciências Humanas, atinentes à promoção da educação para o pleno exercício da cidadania, é que se apresentou a proposição para a produção do gênero relato de experiência.

Tendo como função primordial o compartilhamento de práticas e de aprendizados nas diversas esferas da vida em sociedade, o gênero relato de experiência apresenta amplo emprego na atualidade, tanto no âmbito acadêmico, quanto profissional, além de se manter relativamente estável ao longo dos séculos. Do seu surgimento na modalidade oral da língua, com prevalência da sequência narrativa, às diversas formas de materialização na escrita, na qual se observa a coexistência de tipologias, tal enunciado se orienta pelo intento de distribuição de conhecimentos obtidos teórica e empiricamente.

Nesta página, tendo em vista a iniciação de alunos de Ensino Médio em pesquisas, optou-se por não adotar o rigor da metodologia científica na estrutura dos relatos, mas sim por flexibilizá-la. A formulação desse relatório também possibilita a internalização de teorias, procedimentos e conceitos pelo próprio relator, que se posiciona em atitude de íntima deliberação, de reflexão acerca da atividade desenvolvida, com seus desafios, emoções e conquistas.

Entretanto, é válido ressaltar que a função social precípua do gênero citado se concentra no ato de se dirigir a outro indivíduo, ocupante do lugar de ouvinte/leitor, transmitindo-lhe lições apreendidas no percurso de uma dada atividade. Ao contribuir para a disseminação de informações relevantes e para o desenvolvimento de teorias, o relato de experiência define sua razão de existir, situando-se no campo da melhoria das relações sociais e na defesa dos interesses coletivos.

Autores

• Eduardo dos Santos Ferreira Sousa
• Maria Eduarda Silva Pinto
• Sam Mahonri Nery de Sá
• Willams Gabriel Oliveira Santos

Título: Greenest Site - O site mais verde

Resumo

O projeto tem como objetivo desenvolver um site que reúna e analise dados sobre as práticas ambientais de diferentes empresas, tanto do setor público quanto do privado. O site pretende oferecer aos usuários informações confiáveis e atualizadas sobre o impacto ambiental das atividades econômicas, bem como avaliar o grau de sustentabilidade e responsabilidade social das empresas. O site também visa promover a conscientização e a educação ambiental, incentivando os usuários a adotarem hábitos mais ecológicos e a cobrarem das empresas uma postura mais ética e transparente em relação ao meio ambiente.

Introdução

A primeira etapa do projeto foi identificar a necessidade de uma comunidade e como poderíamos abordá-la. Após pesquisarmos a cidade de Petrolina - PE, percebemos como diversas localidades sofrem com problemas quanto ao descarte de lixo, tanto pela falta de educação ambiental das pessoas, quanto por descasos de empresas que depositam seus materiais em terrenos baldios sem se preocuparem em como afetam negativamente a natureza e os moradores dos arredores.

Metodologia

• Tendo em vista os problemas observados, pensamos primeiramente em uma solução voltada à educação ambiental.
• Fomos à procura de um meio de evidenciar para o público as ações ecologicamente erradas e as corretas, praticadas por empresas, e percebemos que a criação de um site seria a melhor solução.
• A partir disso, iniciamos o projeto, dividindo as tarefas para pesquisar a viabilidade da ideia e pondo em prática o planejamento do projeto.
• Após a ideia ter sido estabelecida, começamos a programar o site e a desenvolver quais informações da empresa iríamos expor. Também planejamos uma maneira de obter um feedback do público, assim como sugestões de novas empresas a serem analisadas.
• Depois de termos todas as ideias do que iria estar no site, finalizamos sua programação e o lançamos em formato “Wiki”, aberto para o público acessar suas informações.

Conclusão

A experiência de abordar esse tema nos possibilitou fazer uma integração da tecnologia com a preservação ambiental, o que proporcionou uma melhor visão de como futuros profissionais da tecnologia, como nós, poderiam ajudar a criar uma sociedade mais sustentável e limpa através da nossa área de atuação. Com esse projeto, pudemos criar não apenas uma estratégia de educação ambiental de maneira gratuita para a população, como também abrimos o leque de possibilidades para empresas que mantêm ações sustentáveis serem mais divulgadas e apoiadas. Dessa forma, empresas que não adotem uma política de sustentabilidade viriam a ser obrigadas a se adaptarem para continuarem competitivas no mercado. Como considerações finais, acreditamos que este projeto tenha sido de grande ajuda para nosso grupo, a fim de crescermos não só como profissionais da informática, mas também como cidadãos que observam os problemas sofridos por suas comunidades e procuram desenvolver e executar soluções para tais demandas.

NOTA: Este site será descontinuado em 31 de Dezembro de 2023 por escassez orçamentária

Autores:

• John Lenon Cordeiro Lacerda
• Felipe dos Santos Caçula
• Weslley Martins de Araújo
• Kaio Emanoel Rodrigues de Lima
• Davi de Alencar Silva

Título: Despertando Consciências para Combater o Racismo

Resumo

O projeto "Despertando Consciências para Combater o Racismo" foi desenvolvido no 6° Semestre de Informática do IF Sertão Pernambucano - Campus Petrolina, sob orientação dos professores Romana de Fátima M. Gomes e Jackson Barbosa. O objetivo principal foi aumentar a conscientização sobre o racismo, fornecendo informações educacionais sobre a história, cultura e contribuições das pessoas negras, além de apresentar estratégias para combater essa forma de exclusão e reduzir a desigualdade racial. O projeto envolveu pesquisa aprofundada, criação de um site e sua divulgação por meio de redes sociais e panfletos com QR code.

Introdução

Este relato de experiência destaca a execução e os resultados do projeto interdisciplinar que buscou enfrentar o problema persistente do racismo. O enfoque interdisciplinar combinou os conhecimentos de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias com Ciências Humanas, proporcionando uma abordagem abrangente e multifacetada.

Descrição do caso

O projeto começou com uma fase de pesquisa profunda sobre o racismo, suas manifestações e impactos. Em seguida, a equipe iniciou a criação do site, utilizando as informações coletadas. A divisão de tarefas foi estabelecida, com membros responsáveis pela pesquisa, produção do texto, desenvolvimento do site e divulgação.

Metodologia

A metodologia incluiu pesquisa bibliográfica, levantamento de dados quantitativos e qualitativos sobre o racismo e o uso de ferramentas tecnológicas para criar o site. A comunicação interna da equipe foi facilitada por um documento compartilhado que registrou fontes de pesquisa, objetivos do site e estratégias de divulgação.

Discussão com revisão de literatura

A revisão de literatura destacou a importância da conscientização como ferramenta contra o racismo. A abordagem interdisciplinar mostrou-se eficaz na análise crítica do fenômeno, integrando perspectivas tecnológicas e humanas. Comparando os resultados com a literatura existente, o projeto contribuiu para o entendimento mais amplo das estratégias de combate ao racismo.

Conclusão

O projeto "Despertando Consciências para Combater o Racismo" demonstrou ser uma iniciativa relevante e impactante. A conscientização foi ampliada e o site se tornou uma ferramenta educacional valiosa. A abordagem interdisciplinar revelou-se eficaz na promoção de uma compreensão mais profunda do racismo e nas estratégias para combatê-lo. Recomendações futuras incluem a continuidade do projeto e expansão para alcançar públicos mais amplos.

Autores:

• Elpídio Vinicius
• Eraldo José
• Fernando Júnior
• Guilherme Vítor
• Lucas Guilherme

Relato de Experiência

O projeto foi escolhido por nossa equipe com um tema que é bastante abordado atualmente devido à sua alta periculosidade à saúde. Dessa forma, “Conscientização contra o uso de drogas” tem como base a ideia de que o uso de drogas, em quantidade excessiva, é prejudicial à saúde dos seres humanos.

Para divulgarmos esse posicionamento, utilizamos panfletos impressos e criamos um perfil em plataforma digital para que pudéssemos alcançar o maior número de pessoas, fazendo com que cada uma compreendesse quais os malefícios desse mal. Entretanto, encontramos dificuldades na maneira em que poderíamos passar as informações necessárias e de que forma estas poderiam atingir um número alto de pessoas. Ainda nessa questão, outra dificuldade que encontramos foi a de achar um tema que envolvesse um assunto social de grande impacto na sociedade atual.

O nosso projeto foi abrangente para a equipe, porque trouxe pontos que nunca tínhamos visto. Dessa maneira, também tivemos a oportunidade de aprender ainda mais sobre esse problema e ainda pudemos ajudar, mesmo que pouco, muitos indivíduos que vivem em condições precárias por causa do vício. Sentimos, assim, que a sociedade pode sim evoluir.

Com a finalização do projeto, vimos que o estudo e a reflexão sobre questões sociais como essa devem ser oferecidos de maneira mais constante nas instituições de ensino, para que, assim, a sociedade possa estar ciente das nocividades persistentes nos dias de hoje.

Fotos

Autores:

• Adriano Mateus
• Érica Amorim
• Iarley Luiz
• Nywya Suellen
• Rayssa Myllena

Introdução

Os governos mais fortes da Terra não podem limpar a poluição sozinhos. Eles devem confiar em cada pessoa comum, como você e eu, em nossas escolhas e em nossa vontade.” — Chai Jing, Segundo essa ex-apresentadora de televisão, autora e ativista ambiental, a mudança é composta por nossas iniciativas em conjunto, e não apenas projetar essa responsabilidade no outro.

Corroborando esse pensamento, alunos do VI semestre de Informática executaram a proposta de incentivar mais pessoas a perceberem a importância e necessidade de desenvolver um olhar criativo para reciclar e reutilizar o lixo eletrônico, de modo que não impacte no meio ambiente. Os discentes também objetivaram contribuir para o descarte correto desses materiais, por isso debateram o assunto através de uma roda de conversa.

É válido ressaltar que uma das maiores motivações para executarem essa proposta é o fato de existirem muitos pontos de descarte direto no meio ambiente, em várias comunidades de Petrolina, sendo sua maioria nas periferias. Nesse contexto, a conscientização da população, seja qual for a idade, é imprescindível para a redução desse impacto negativo, tornando necessária a participação da escola no ensino ecológico aos alunos. Estudantes do VI semestre de Informática decidiram, então, fazer parte direta nesse processo não apenas na parte teórica, mas principalmente na prática tecnologicamente sustentável.

Sendo assim, a experiência se deu pelo contato direto com o público-alvo envolvido que consistia em pessoas entre 8 a 17 anos de idade, tendo contato direto e mais facilidade de exemplificar as problemáticas relacionadas ao meio ambiente, com o objetivo de promover a conscientização e estimular a criatividade para desenvolver novos meios de usar o lixo eletrônico, de acordo com necessidade ou interesse.

Metodologia

A partir da observação, é importante relatar a dificuldade de conseguir materiais necessários para disponibilizar na oficina, uma vez que existiam muitos cd’s, mas pouco material para estilizá-los, já que o público-alvo eram alunos. Também vale ressaltar que boa parte dos envolvidos eram crianças a partir de 8 anos, o que exigia maior cuidado quanto às colagens com cola quente e acompanhamento pessoal. Em questão da sala disponibilizada para a realização da oficina, houve uma certa dificuldade, pois, a princípio, ela estava sem ar-condicionado, então direcionaram para outro ambiente climatizado, mas de menor espaço, com mesas e cadeiras pequenas, o que causou uma certa demora de adaptação dos alunos entre 14 a 17 anos. Entretanto, a realização da oficina não foi afetada por tais problemas. Também foi desenvolvida uma página na web com o qr-code disponível nas mesas, com o intuito de mostrar o passo a passo através de fotos e descrição de como fazer um porta objetos de disquetes e um suporte para celular, facilitando o acesso ao conteúdo e atraindo a atenção dos alunos.

A oficina iniciou-se pela produção do suporte de celular com cd’s, com os moldes prontos para os menores entre 8 e 13 anos, já que partes do material poderiam cortar, caso não houvesse o devido cuidado. Para os participantes da atividade, com idades entre os de 14 a 17 anos, utilizaram-se cd’s para recorte. Nessa fase, também foram usados papéis coloridos e cartolinas para cobrir a superfície do material e adesivos estilizados, enfatizando sempre que existem inúmeras possibilidades de reutilizar e dar um novo sentido às coisas que, por vezes, julgamos descartáveis e sem retorno, como o lixo eletrônico.

Logo após a produção de suporte de celular, foi iniciada a confecção do porta-objetos com disquetes, personalizados por adesivos e formatos de papéis. Essa atividade foi realizada por equipes compostas por cinco pessoas, de modo que facilitou o acompanhamento por grupo em menor tempo. Tendo encerrado todo o momento de produção, foram sorteados chaveiros feitos com peças de teclados, com detalhes em crochê, além dos porta-objetos produzidos por eles mesmos.

Fotos

Conclusão

Sendo assim, os resultados alcançados foram satisfatórios, uma vez que os alunos demonstraram interesse em descartar corretamente o lixo eletrônico e em utilizá-los de acordo com o que eles queriam ou precisavam. Também mostraram que ficaram conscientes dos impactos negativos do descarte incorreto. Momentos como esse proporcionam uma gama de oportunidades para disseminarmos a importância da conscientização a respeito do meio ambiente e descarte de materiais eletrônicos obsoletos. Por meio dessas ações, são alcançadas comunidades, pessoas, familiares, amigos, dentre outros que podem atuar juntamente com esse propósito de compreender os efeitos de nossas ações no meio ambiente.

Autores:

• Kassiane Eduarda
• Maria Clara Campos
• Geiza Liandra
• Carla Raíssa

Relato de Experiência

É por meio de iniciativas como "Se essa rua fosse minha" que somos confrontados com a realidade muitas vezes negligenciada das pessoas em situação de rua. Nessa jornada de solidariedade, arrecadamos roupas e kits de higiene, oferecendo um alívio momentâneo, mas, mais crucialmente, lançamos luz sobre a negligência social e política que perpetua essa crise humanitária.

Observamos, com pesar, a indiferença da sociedade e dos políticos em relação a essa parte invisível da população. A estratégia de "esconder" essas pessoas, sob o pretexto de manter a beleza estética da cidade, destaca uma falha fundamental em nossa abordagem coletiva. Ao invés de lidar com as causas subjacentes da situação de rua, preferimos ignorar essa questão, relegando esses indivíduos a uma invisibilidade dolorosa. A estigmatização das pessoas em situação de rua é um veneno social que se espalha, alimentado por notícias falsas que retratam esses indivíduos como perigosos. A verdade, como aprendemos através do engajamento com "Se essa rua fosse minha", é que essas pessoas são vítimas de circunstâncias complexas, e não ameaças à segurança pública.

Contrapondo a crença equivocada de que a situação de rua é uma escolha, ouvimos histórias de tragédias familiares, batalhas contra questões mentais e a busca por uma vida melhor. A maioria não escolheu estar nas ruas, mas se viu sem opções, desamparada pela falta de apoio e oportunidades. É imperativo reconhecer que nem todos em situação de rua são dependentes de drogas ou representam perigo. O estigma associado a essa população marginalizada prejudica não apenas a eles, mas a toda a sociedade. Nosso compromisso deve ser o de desconstruir esses estereótipos, promovendo uma visão mais abrangente e compassiva.

Ao colaborar com o "Se essa rua fosse minha", constatamos que a ajuda oferecida muitas vezes vem da sociedade civil, enquanto os órgãos públicos permanecem aquém de suas responsabilidades. As histórias dessas pessoas clamam por uma atenção mais significativa dos governos, enfatizando a necessidade urgente de programas e políticas eficazes. Ao auxiliar o grupo "Se essa rua fosse minha", percebemos que a situação não é exclusiva de nossa cidade, mas uma questão nacional. Cidadãos desamparados enfrentam desafios similares em todo o país, sublinhando a necessidade de uma abordagem unificada e coordenada para resolver esse problema social. Essa experiência ressalta não apenas a urgência de lidar com a situação imediata das pessoas em situação de rua, mas também a necessidade premente de mudanças estruturais. Precisamos desafiar a indiferença, desconstruir estereótipos e exigir que nossos representantes políticos implementem políticas públicas abrangentes e eficazes para enfrentar essa crise humanitária.

A voz que estamos dando a essas pessoas invisíveis é um passo significativo em direção a uma sociedade mais justa e compassiva. Ao compartilhar essas experiências, não apenas aumentamos a conscientização, mas também instigamos uma ação coletiva que transcende fronteiras municipais e estaduais. A mudança começa com o reconhecimento e a ação, e é nosso dever como cidadãos ativos responder a esse chamado à justiça social.

Autores

• Geovanna Rodrigues Brandão
• Iago Pereira de Oliveira
• Samuel Silva Santana
• Erica Deodato Nunes
• Maria Clara Deodato Rebouças dos Santos

Introdução

Nós, participantes do projeto "Vida Solidária" em Petrolina, respondemos à necessidade de promover a doação de sangue e conscientizar a comunidade sobre sua importância. Este relato visa apresentar o marco teórico, o problema abordado, os objetivos do projeto, bem como sua justificativa. A doação de sangue é um ato fundamental para a manutenção da saúde pública, e o projeto "Vida Solidária" destaca-se como uma manifestação tangível da capacidade transformadora da união social. A importância da iniciativa reside na promoção de uma mudança significativa na sociedade, visando garantir o acesso equitativo ao sangue.

Metodologia

Adotamos estratégias eficazes, como a criação de um perfil no Instagram, visando ampliar nosso alcance e compartilhar informações relevantes sobre a doação de sangue. A desmistificação de conceitos errôneos e a eliminação de preconceitos são facilitadas por meio dessa página do Instagram, contribuindo substancialmente para a conscientização da comunidade. Além disso, utilizamos banners e entrevistas no IFSERTÃO-PE como meio de propagação do projeto, buscando incentivar alunos e servidores a descobrirem os benefícios da doação de sangue que, além de ajudar o próximo, traz benefícios para o doador, a exemplo de check-up completo gratuito, meia-entrada em cinemas, teatros e eventos culturais, dentre outros.

Análise e Discussão

Ao contextualizar nossa experiência, destaca-se a eficácia das estratégias que adotamos no "Vida Solidária". A disseminação de informações através do Instagram e o foco em entregar banners e entrevistas demonstram resultados tangíveis na conscientização da comunidade (IFSERTÃO-PE). Nossos registros validam que o andamento no processo terá como resultado positivo do projeto, revelando seu impacto firme e sustentável ao longo do tempo.

Conclusão

Nossa participação no projeto "Vida Solidária" proporcionou uma visão clara das mudanças geradas por essa experiência, as quais consistem em “sair da caixa” em que vivemos e perceber que existem seres humanos necessitados de amor. Além disso, é preciso ressaltar a consciência que esse projeto trouxe ao grupo, quanto ao simples ato de fazermos isso (bem), ajudando alguém sem esperança em um leito de hospital. A conscientização da comunidade (IFSERTÃO-PE) sobre a importância da doação de sangue, aliada à promoção da equidade na saúde, destaca-se como um marco significativo. Recomendamos a continuidade dos esforços e a colaboração contínua com a comunidade para maximizar o número de doadores e promover um compromisso duradouro com a nobre causa da doação de sangue.

Autores

• Aline de Sousa Macedo
• Maria Clara Brito Rodrigues
• Marianna Bezerra Rodrigues
• Patrick da Silva Souza

Relatório de Ações Referentes à Arrecadação de Alimentos

Resumo

A campanha de arrecadação de alimentos, iniciada com a criação do Instagram [@Projetosolidarize], alcançou resultados significativos. Durante o período mencionado, a comunidade demonstrou um apoio notável, resultando na coleta de uma quantidade expressiva de alimentos que foram entregues à ONG Movimento.

Introdução

A campanha "Projetosolidarize" foi lançada em 23 de outubro de 2023, com o objetivo de arrecadar alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade. O Instagram foi escolhido como principal canal de comunicação para alcançar um público mais amplo. A estratégia envolveu a criação de posts diários destacando a necessidade, compartilhamento de histórias impactantes e o uso de hashtags específicas. Com isso, a campanha alcançou mais de 37 seguidores, resultando em um número significativo no engajamento. Então, recebemos doações de indivíduos, totalizando 15 kg de alimentos não perecíveis. As doações foram registradas meticulosamente, e a transparência foi mantida por meio de atualizações regulares no Instagram.

Entrega dos Alimentos para ONG Parceira (ONG Movimento)

Data da entrega: 17/11/2023.

Conclusão

A campanha não apenas atingiu seus objetivos, mas também estabeleceu uma base sólida para futuras iniciativas. Continuaremos a explorar estratégias inovadoras para maximizar nosso impacto positivo na comunidade.

Autoras

• Luanna Silva Castro
• Bruna Grazielly
• Rebeca Morais

As atividades foram realizadas com a temática de meio ambiente e sustentabilidade, com ênfase aos animais da região nordestina. O primeiro momento foi livre para que as crianças desenhassem, pintassem e colorissem enquanto aguardavam a chegada de outros participantes.

INÍCIO DAS ATIVIDADES

A oficina foi iniciada com uma roda de conversa com as crianças, na qual foi debatida a questão do meio ambiente, sustentabilidade, recursos renováveis e não renováveis, reciclagem, tipos de lixeiros e animais da região. Dentre tais seres, foram destacados aqueles integrantes da fauna regional, como sapo admirável da barriga vermelha, o calango do rabo verde, tatu-bola e o gato-maracajá.

ATIVIDADES SOBRE USO CORRETO DAS LIXEIRAS

Após ser falado sobre os tipos de lixeiros, foi realizada uma dinâmica sobre em qual lixeiro deve ser jogado determinado material. A dinâmica consistia em distribuir imagens entre as crianças e pedir que escolhessem alguém, a criança escolhida iria jogar o material que estava na imagem na lixeira correta. Para saber se as crianças aprenderam, foram entregues desenhos para que pintassem de acordo com a cor de cada lixeira.

Em seguida, aconteceu um intervalo com lanche para as crianças.

PINTURAS FACIAIS

Posteriormente, houve um momento de diversão, no qual as crianças puderam ter seus rostos pintados. Os desenhos realizados foram pinturas de animais da região, os mesmos que haviam sido citados anteriormente no início da oficina. As pinturas variavam entre o gato-maracajá, tatu-bola e calango do rabo verde.

GINCANA

Logo depois, as crianças sentaram-se em círculo para que fosse realizada a gincana sobre as temáticas aprendidas na oficina. Foram feitas diversas perguntas sobre energias renováveis, não renováveis e iniciativas a serem realizadas. As crianças responderam as questões, sendo ofertados balas ou pirulitos para aqueles que apresentaram a resposta correta.

Para finalizar, foram realizadas mais duas dinâmicas. Em uma delas, foram entregues folhas para que as crianças fizessem desenhos e colassem no mural confeccionado para tal fim. A segunda atividade era pintar as mãos e colocá-las em um segundo mural, destinado à exposição desse trabalho.

CONCLUSÃO

Conclui-se que o projeto foi importante para as crianças por levar conhecimento acerca da região em que vivem, do meio ambiente, sobre como cuidar dele, dentre outros temas relevantes. Foi importante também por levar diversão e oportunidades de aprender mais de forma didática e descontraída, visto que o projeto teve como foco um bairro periférico. Torna-se evidente que as crianças gostaram da realização do projeto devido ao carinho demonstrado para as discentes, sendo assim o objetivo do projeto foi cumprido com sucesso.

ALUNAS:

• Ana Karolina Freire
• Edna Gomes
• Emanuelly Moreira
• Sandra Damasceno

INTRODUÇÃO

É com grande satisfação que apresentamos este relatório, que marca o encerramento de um "Futuro Solidário: Combate ao Racismo Ambiental por meio de Alimentos e Produtos de Higiene", a jornada extraordinária de solidariedade e empenho comunitário. O projeto "Futuro Solidário: Combate ao Racismo Ambiental existente na falta de acesso a alimentos e higiene" representou uma expressão concreta do poder da união e da empatia em nossa comunidade acadêmica. Desde o início, o projeto buscou não apenas arrecadar alimentos não perecíveis e produtos de higiene, mas também promover uma conscientização profunda sobre questões sociais e ambientais críticas. O resultado desse esforço coletivo demonstra o impacto que podemos alcançar quando nos unimos em prol de um bem maior.

HIPÓTESE

Ao iniciar o projeto "Futuro Solidário", nossa equipe formulou hipóteses fundamentais que delinearam nossa abordagem e expectativas. As hipóteses foram desenvolvidas com base em uma compreensão das complexas questões sociais e ambientais enfrentadas pela comunidade do Mãos Solidárias e nas ações que pretendíamos realizar. Nossas hipóteses iniciais incluíam:

1. Conexão entre Racismo Ambiental e Vulnerabilidade Socioeconômica: Acreditamos que o Racismo Ambiental tem um impacto direto nas condições socioeconômicas da comunidade do Mãos Solidárias, tornando-as mais vulneráveis à insegurança alimentar e à falta de acesso a produtos de higiene. Nossa hipótese era de que, ao abordar o Racismo Ambiental e fornecer apoio às suas vítimas, poderíamos contribuir para a busca de melhoria das condições de vida dessas famílias.
2. Conscientização e Mobilização da Comunidade: Esperávamos que nosso projeto gerasse conscientização e mobilização dentro da comunidade acadêmica, incentivando todos a se unirem em prol de uma causa comum. Nossa hipótese era de que, por meio de campanhas de conscientização e engajamento ativo, poderíamos inspirar ações solidárias em grande escala.
3. Impacto Significativo com Doações e Apoio às Famílias: Supomos que as doações de alimentos não perecíveis e produtos de higiene tenham um impacto imediato e significativo na qualidade de vida das famílias atendidas pelo Mãos Solidárias. Nossa hipótese era que, ao fornecer assistência direta, aliviaríamos as dificuldades enfrentadas por essas famílias.
4. Experiência Educativa para Alunos, Servidores e Público em geral: Como estudantes, acreditamos que esse projeto ofereceria uma oportunidade potencial de aprendizagem prática, combinando teoria e prática. Nossa hipótese era que o envolvimento ativo nos ajudasse a compreender profundamente as questões sociais e ambientais e a nos capacitar como cidadãos responsáveis.

MATERIAIS

1. Caixas de Coleta: Para facilitar a arrecadação de alimentos não perecíveis e produtos de higiene, utilizamos caixas de coleta estrategicamente posicionadas em locais de alto tráfego no campus do IF Campus Petrolina. Essas caixas permitiram que os membros da comunidade acadêmica depositassem suas doações de forma conveniente.
2. Material de Divulgação: Desenvolvemos materiais digitais de divulgação, que foram usados para conscientizar a comunidade acadêmica sobre o projeto e a importância de sua participação.
3. Comunicação Online: Utilizamos aplicativos de mensagens, e-mails institucionais e redes sociais para manter a comunicação contínua com os membros do grupo e com a comunidade acadêmica, garantindo uma divulgação eficaz e esclarecendo dúvidas.
4. Equipamento de Gravação (para vídeo): Para criar um vídeo informativo sobre o projeto, utilizamos equipamentos de gravação, incluindo celular, tripé e software de edição de vídeo.
5. Contato com o Mãos Solidárias: Mantivemos uma comunicação constante com a equipe do Mãos Solidárias Petrolina, a instituição beneficiada, para coordenar a entrega das doações e garantir que fossem distribuídas de acordo com as necessidades da comunidade.
6. Apoio da Comunidade Acadêmica: Um dos recursos mais valiosos foi o apoio ativo e entusiástico dos membros da comunidade acadêmica, que doaram generosamente alimentos e produtos de higiene e se envolveram nas atividades do projeto.

PROCEDIMENTO

1. Planejamento inicial: Definição de objetivos, a escolha da instituição beneficiada e o desenvolvimento de estratégias.
2. Identificação dos pontos de coleta: Pontos estratégicos no campus foram escolhidos para posicionar caixas de coleta de doações.
3. Campanhas de arrecadação: Lançamos a campanha de arrecadação de alimentos e produtos de higiene, incentivando a participação ativa da comunidade acadêmica.

DADOS

TOTAL ARRECADADO DE ALIMENTOS: 84kg

TOTAL ARRECADADO DE PRODUTOS DE HIGIENE: 19 unidades

EXECUÇÃO

No dia 27 de outubro de 2023, efetuamos a entrega de alimentos no Mãos Solidárias em Petrolina, Pernambuco. Fomos auxiliados pelo Diretor de Ensino da instituição, Clésio Jonas, que gentilmente utilizou seu veículo para transportar os mantimentos até a entidade beneficiada.

No último dia de outubro, visitamos o Mãos Solidárias Petrolina para contribuir na distribuição de cestas básicas. Organizamos as cestas de acordo com o tamanho das famílias, compartilhamos informações sobre o projeto, sua origem e agradecemos antes de entregá-las. Foi gratificante testemunhar a alegria das pessoas e saber que o Projeto Futuro Solidário beneficiou cerca de 14 famílias.

RESULTADOS

Obtivemos resultados notáveis ao arrecadar 84 kg de alimentos não perecíveis, 19 unidades de produtos de higiene pessoal e uma considerável quantidade de roupas para meninos, mulheres e adolescentes, graças ao engajamento da comunidade acadêmica e da comunidade em geral. Além disso, o projeto alcançou sucesso na conscientização sobre o Racismo Ambiental e estabeleceu uma colaboração eficaz com o Mãos Solidárias Petrolina, impactando diretamente as famílias beneficiadas.

CONCLUSÃO

O projeto "Futuro Solidário: Combate ao Racismo Ambiental por meio de Alimentos e Produtos de Higiene" culminou em resultados impactantes que transcendem a simples arrecadação de alimentos e produtos de higiene. Ao recolher alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal, demonstramos a capacidade da comunidade acadêmica de unir esforços em prol de uma causa solidária e justa. Além disso, a conscientização sobre o Racismo Ambiental se tornou uma semente para mudanças sociais e ambientais, refletindo um compromisso em compreender as complexidades das desigualdades que afetam comunidades desfavorecidas. A parceria bem sucedida com o Mãos Solidárias Petrolina resultou em um impacto real nas vidas das famílias beneficiadas, reduzindo a insegurança alimentar e fornecendo produtos essenciais de higiene. As alunas envolvidas neste projeto adquiriram conhecimento prático e experiência em questões sociais e ambientais, fortalecendo sua capacidade de se tornarem agentes de mudança em suas próprias comunidades. O sucesso do "Futuro Solidário" destaca a importância da solidariedade, empatia e ação coletiva, mostrando que, juntos, podemos construir um futuro mais justo e solidário para todos.

FOTOS

AUTORES

• Flavia Karine Soares Coelho
• João Pedro Santos da Silva
• Wallisson de Melo Reis

RELATO DE EXPERIÊNCIA

O projeto "Visão para o Futuro" tinha como objetivo realizar visitas a escolas localizadas em zonas periféricas, abordando o tema do racismo ambiental, que trata da distribuição injusta de recursos e riscos ambientais entre diferentes grupos étnico-raciais em determinadas localidades de uma cidade. O bairro escolhido para a execução do projeto foi São Gonçalo, localizado na cidade de Petrolina, Pernambuco. Há várias escolas nessa região, mas as duas selecionadas para visitação foram a Escola Municipal Paulo Freire e a Escola Estadual Professor Simão Amorim Durando, pois são as que têm uma maior quantidade de jovens na faixa etária de 13 a 18 anos, abrangendo do Ensino Fundamental 2 ao Ensino Médio.

O projeto tinha como proposta realizar consultas com esses estudantes para entender suas perspectivas para o futuro, como a escolha por faculdade, empreendedorismo, carreira no serviço público, entre outras opções. No entanto, a primeira visita aconteceria inicialmente com o diretor, coordenador ou algum responsável superior pela escola. Nessa ocasião, esperava-se que as perguntas fossem respondidas. No entanto, a direção comunicou que seria necessário enviar um requerimento à Gerência Regional de Educação (GRE) para obter a solicitação necessária para coleta de dados físicos para o projeto.

Após um longo processo de pesquisa sobre o Departamento Regional de Educação, descobriu-se que a aprovação do requisito seria um procedimento custoso e demorado, ultrapassando o prazo previsto para a conclusão da atividade. Portanto, não foi possível coletar dados físicos em ambas as escolas, pois tanto as escolas municipais quanto as estaduais foram planejadas para a elaboração de requisitos. Entretanto, uma ex-aluna da Escola Municipal Paulo Freire relatou que, durante o seu período escolar, muitos alunos desistiram, principalmente por questões financeiras. Alguns abandonaram a escola em busca de emprego, enquanto outros enfrentaram o desafio da gravidez na adolescência, o que levou os pais a procurarem emprego para sustentar a criança que estava no caminho.

Um ex-estudante relatou que, em uma sala que inicialmente tinha 35 alunos, ao final do ano letivo, restavam cerca de 27 a 28 alunos, resultando em uma média de desistência de aproximadamente 20% a 22%. Embora a iniciativa do projeto fosse simples e de fácil aplicação dentro das escolas, ocorreu um imprevisto, impossibilitando a execução da proposta devido à necessidade de envolvimento de terceiros.

LOCALIZAÇÃO DAS ESCOLAS

ESCOLA PROFESSOR SIMÃO AMORIM DURANDO

Endereço: Av. Dois - COHAB São Francisco, Petrolina - PE, 56312-810

ESCOLA MUNICIPAL PAULO FREIRE

Endereço: São Gonçalo, Petrolina - PE, 56312-550

Uma abordagem sobre o intensivo abandono de animais

Necessidades identificadas

Diariamente, quando saímos de nossas residências, não sabemos com o que podemos cruzar no caminho. Na correria do dia-a-dia, diversos fatores são ignorados, por padrões determinados pelo capitalismo, e assim acabamos por excluir coisas tão necessárias. Seguindo esse pensamento, pode-se ressaltar os animais de rua que cotidianamente estão inseridos na nossa realidade e dificilmente alguém se dá conta e tende a ajudá-los. Até os animais sofrem com padrões limitantes disseminados pelo senso comum, a exemplo de “se não for caro, não serve”; “se for de rua, passa doença”; “se não me gera curtidas, não vale a pena”. Esses são rótulos inseridos em seres que anseiam pelo carinho de um lar, por alimentos e por uma casinha coberta onde possam dormir, sentindo-se seguros. Dentro desses estigmas, percebemos a grande necessidade em tentar sanar uma parcela desse sofrimento nas comunidades em que vivemos e na instituição de que fazemos parte.

Proposta de intervenção

Conforme dados expostos, a proposta de intervenção tem como segmento agir diante da compreensão das situações de abandonos frequentes de animais domésticos pela sociedade, promovendo, a uma parcela significativa destes, o direito a cuidados mínimos relacionados à alimentação, abrigo, medicação, dentre outros auxílios básicos. Buscou-se, então, oferecer lugares com alimento e água para os animais em situação de abandono em comunidades mais específicas como os bairros João de Deus, São Gonçalo e Pedra Linda, por serem locais onde os discentes residem, bem como na instituição de ensino (IF Sertão), que enfrenta grande demanda no cuidado de animais em situações de descuido. Com o intuito de tentar ofertar o máximo possível de suprimentos nas comunidades em questão que enfrentam assim como tantas outras o desordenado abandono e a reprodução em larga escala, foi proposta a realização de campanhas para arrecadação de rações e suprimentos para os animais.

Principais etapas

Para que houvesse êxito na realização da proposta sobre as necessidades identificadas, fez-se necessário organizar algumas etapas para que o projeto se desenrolasse de forma fluida, sendo elas:

1. Entrar em contato com as ONGs da região e identificar nelas as principais carências que elas enfrentam ao cuidar dos casos de abandono. Ao entrar em contato com essas entidades, percebe-se que muitas enfrentam certa recusa da população em entender a gravidade dos abandonos, o repúdio por parte da sociedade em não se importar com as arrecadações e ainda aqueles que querem usar os animais como “moeda de troca”, priorizando os de raça definida ou que possuem algum valor comercial.
2. Confecção de posts para promover as campanhas de arrecadação de alimentos e remédios para os animais. Nessa etapa, foi possível notar muito do que é vivido pelas ONGs, pois foram poucas as doações obtidas; alguns pet shops se mostraram indiferentes ao pedido, e grande parte do que foi coletado e reunido foi doada por conhecidos e familiares.
3. Confecção de comedouros e bebedouros para o fornecimento de água e comida. Foram realizados através de material reciclado, resumindo-se a canos em PVC de 100mm de diâmetro com conectores que tornavam os alimentos acessíveis aos focinhos. Esses depósitos foram distribuídos nas comunidades especificadas anteriormente.
4. Distribuição dos itens arrecadados e executados. Durante a realização do projeto, com tudo que foi arrecadado e feito, realizamos a distribuição nas comunidades e o abastecimento dos comedouros. Como a quantidade arrecadada foi muito inferior ao planejado, não foi possível atender algumas ONGs que necessitavam desse auxílio.

Resultados esperados

Como em tudo que é realizado, espera-se um retorno e, preferencialmente, resultados bons. Entre os resultados esperados nas ações desempenhadas, destacam-se o estímulo à adoção de cachorros em situação de rua; a conscientização das comunidades de tais animais sobre tudo o que esses seres enfrentam de forma involuntária, quando precisam de cuidados simples e abrigos temporários. Também se espera o alerta à população, referente à prática da compra e venda ilegal de animais domésticos, além da divulgação do ótimo trabalho realizado por ONGs na região, buscando despertar um apoio por parte da sociedade. Por fim, o projeto tem em seus anseios aumentar o fluxo de comida que é oferecido aos animais de ruas.

Conclusões finais

Tentar gerar conforto, para aqueles que sofrem com o abandono, maus-tratos, fome e sede, é muito doloroso e trabalhoso, não podendo ser considerado como uma atividade fácil, é “1 contra 100.000”. Durante a execução deste projeto, pudemos perceber como as pessoas são hipócritas e ignoram totalmente a existência desses seres que não têm culpa alguma de existirem, que lutam constantemente pela sobrevivência. Uma das principais dificuldades na execução do trabalho foi tentar arrecadar alimentos, pois, ao nos dirigirmos às pessoas, existia sempre uma recusa, é como se não houvesse nem um resquício de compaixão com a realidade que lhes era apresentada. Poucos do que eram expostos ao que lhes era mostrado demonstravam interesse na situação, tentavam compreender os fatores e possíveis soluções para essa realidade tão frequente. Nota-se que, para que haja a desconstrução desses pensamentos nos quais há a classificação indevida desses animais, padrões predeterminados, ainda irá demandar muito tempo e bastante paciência para ocorrer alguma mudança. As comunidades fecham os olhos para o que acontece na sua porta, bem como agentes governamentais que se mostram omissos naquilo que poderiam interferir e tentar sanar. Em suma, pode-se dizer que esse trabalho despertou um lado nosso que talvez não existisse, pois olhar com outros olhos para uma realidade tão frequente é de suma importância e tentar agir de alguma forma é vital em nossas vidas. Grande frutos foram plantados em nossas mentes e, com total certeza, de agora em diante, não haverá como olhar e agir da mesma forma que antes.

Alunos:

• Alan Rodrigues
• Breno Gomes
• Grazielly da Silva
• Karoline Rodrigues
• Mayke Delmondes

Turma: 6° semestre – Edificações

O nosso projeto desejou transmitir a importância de se tratar o assunto da vulnerabilidade social e outros aspectos que influenciam diretamente no amadurecimento precoce das crianças. Para tanto, nós organizamos um dia voltado para o público infantil, justamente para transmitir essa essência da infância, já que é extremamente importante proporcionar esses momentos de lazer para o desenvolvimento dos menores.

Arrecadamos doações para ajudar na organização desse dia, além de contarmos com ajuda das pessoas da igreja Assembleia de Deus Água Viva, no Dom Avelar, que se interessaram em ajudar no projeto também. E, assim, conseguimos proporcionar brincadeiras diversas para as crianças como cantar, pular amarelinha, danças, comida, lembrancinhas, brincar com bolhas de sabão e diversas outras brincadeiras. É importante destacar que nós também nos divertimos bastante.

Alunas

• Rayane Lira
• Maria Beatriz
• Julia Mangabeira
• Julia Mangabeira
• Eniff Samira
• Ellen Caroline

1. Resumo

O projeto Raízes Solidárias foi realizado pelo grupo formado por Júlia Mangabeira, Rayane Lira, Ellen Caroline, Eniff Samira e Maria Beatriz. Esse trabalho visa ressaltar os problemas que a desigualdade social traz para o nosso país. Com tal objetivo, as alunas criaram um blog e um perfil no Instagram (@projeto_reizesolidarias), no qual publicaram textos, a fim de conscientizar cada vez mais pessoas. Além disso, promoveram uma roda de conversa com o professor e escritor Jota Menezes; distribuíram panfletos por todo Campus Petrolina para divulgar o projeto e pesquisaram mais sobre o assunto percebendo, então, que a desigualdade social é uma pauta que quanto mais se pesquisa mais se aprende acerca dela.

A realização do projeto proporcionou às discentes a percepção de que já assumiram atitudes errôneas em relação à questão étnico-racial, sem a intenção, pois não detinham o conhecimento necessário sobre o tema. Dessa forma, resolveram tentar conscientizar mais pessoas para que, assim, não errem também por falta de orientação. Entender a dor do outro é primordial para que não haja desigualdade social, por isso o projeto aborda mais do que somente desigualdade, mas também refere a como a sociedade erra com outros seres humanos, em relação a algo que cada um não gostaria de que errassem consigo.

Palavras-chave: Desigualdade social; racismo; conscientização.

2. Introdução

O Brasil é um país marcado por desafios históricos e atuais de racismo e desigualdade social que atingem a vida de milhões de pessoas negras e indígenas.

O projeto ‘’Raízes Solidárias’’, que foi realizado no Instituto Federal IFsertão - Campus Petrolina, na Cidade de Petrolina - PE, tem como proposta mudar essa situação, conscientizando as pessoas sobre o racismo e a desigualdade social. O ‘’Raízes Solidárias’’ é mais do que um projeto, é uma expressão para a comunidade se mobilizar para buscar uma transformação social profunda.

A criação de um Instagram e blog para o projeto é uma forma eficiente de atingir um público maior e envolvê-lo com informações importantes sobre a desigualdade e o antirracismo. O conteúdo, cuidadosamente produzido pelas integrantes do projeto, serve para combater o racismo e divulgar a desigualdade no Brasil.

Portanto ‘’Raízes Solidárias’’ é um projeto de extrema importância para toda a sociedade, pois ressalta a importância da conscientização sobre o racismo e a desigualdade. Conclui-se que, por meio de muito esforços contínuos e da colaboração com a comunidade, o projeto tem o potencial de promover uma mudança social significativa.

3. Metodologia

Primeiramente, é importante ressaltar que nossa escolha no tema do projeto foi essencial para nossa evolução e aprendizado. O trabalho intitulado “Raízes solidárias” nos passa a visão de que, apesar de nossas raízes e nossas vivências, precisamos ser solidários com a dor e a vivência do outro. Cada um de nós veio de um lugar onde passamos por provações e desenvolvemos medos diferentes, mas a empatia com o próximo faz com que possamos abrir nossos olhos para atitudes errôneas que, às vezes, não são percebidas por nós. O ato de reconhecer e procurar melhorar faz de nós, não só seres humanos melhores, mas também pessoas que buscam a igualdade e a justiça para o próximo.

Para iniciar o projeto, fizemos um roteiro para delegar as funções e ter uma base de como iríamos dar andamento. A professora Romana Macedo também pediu uma redação dissertativa-argumentativa na qual expressaríamos a nossa opinião sobre a desigualdade social. O próximo passo consistiu na execução do projeto. Nesse sentido, para alcançar uma quantidade maior de pessoas, criamos um perfil no Instagram e iniciamos a programação de um blog, além de divulgarmos essa rede social no Campus Petrolina do Instituto Federal, com panfletos espalhados pelos quadros de avisos, a fim de conscientizar cada vez mais pessoas. Tivemos a ideia de marcar uma roda de conversa e convidar uma pessoa que tem mais propriedade para falar sobre o assunto, o professor e escritor Jota Menezes. Além de falar mais sobre a desigualdade, o evento contou com um momento para que todos tirassem suas dúvidas e fizessem questionamentos sobre o tema. Após a roda de conversa ser confirmada, fizemos um roteiro do que seria falado para direcionar a reunião, sem que faltasse assunto, e aproveitar o tempo para falar de pautas relevantes e importantes.

A seguir, apresentamos nosso perfil nas redes sociais e a nossa divulgação no Campus Petrolina.

4. CONCLUSÃO

Encerramos esse relato de experiência agradecendo primeiramente aos professores: Romana Macedo e Jackson Barbosa, pela iniciativa de um trabalho tão importante para nossa sociedade. Também gostaria de expressar a nossa gratidão a Jota Menezes, por aceitar o convite para participar de um projeto não remunerado, somente pelo gosto de ensinar. Não posso esquecer de todos os que contribuíram para que nosso projeto ganhasse vis ibilidade. Esperamos que o Instagram e o blog sejam importantes instrumentos para o combate ao racismo e à desigualdade social. Destacamos o reconhecimento a relevância desse trabalho escolar, por aprofundar nossos conhecimentos sobre o tema, enquanto desenvolvemos esse projeto com uma causa tão importante para a nossa sociedade.